quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Estágio no curso de tecnologia em alimentos

Hoje falaremos um pouco sobre estágio no curso de tecnologia em alimentos.
No IFAM-CMC, o estágio é optativo. Ou seja, pode-se escolher entre fazer o estágio ou o TCC. Quem escolhe um não precisa fazer o outro. Sobre o TCC falarei em outro post.
Segundo as normas, o estágio deve ser feito a partir do 4° período.
No campus Manaus centro temos uma unidade do CIEE para atender alunos da instituição, porém a parte de procurar e conseguir a vaga é por conta do estudante, o CIEE só resolve a parte burocrática do assunto.
O estágio também pode ser mediado por outras agências (IEL, etc). Isso depende de onde a empresa em que o aluno for estagiar tem convênio.
A primeira coisa a fazer ao conseguir a vaga de estágio deve ser feita pela empresa, que irá enviar um e-mail para o CIEE (ciee@ifam.edu.br) solicitando a lista de documentos necessários para a contratação. O CIEE enviará a lista, a empresa e o estudante providenciarão os documentos e firmarão contrato.
Importante saber que o contrato deve ser de seis meses, independentemente da carga horária. O CIEE só assinará o contrato se ele for de 6 meses.
O estudante precisa ter um professor orientador de estágio. E precisará entregar 3 relatórios parciais ao longo do período do estágio, e 1 final, adivinha, ao fim do estágio hehe!...
Esse relatório final é a reunião dos parciais e será julgado pela banca na apresentação do relatório.
O estudante precisa marcar com a coordenação do curso a data para apresentar o relatório para a banca, tal qual um TCC.
No IFAM, normalmente a banca é composta pelo orientador, o coordenador do curso e um professor da área que geralmente é convidado pelo estudante ou pelo orientador.
A banca irá julgar o relatório escrito e a apresentação do estudante. Segundo relatos de quem já passou por isso, é mais light que uma banca de TCC. Ainda não apresentei o meu, então não posso dizer. Mas já assisti algumas apresentações tanto de TCC quanto de estágio e realmente me pareceu ser mais tranquilo apresentar o relatório de estágio. Afinal, o estudante relata a experiência na empresa, quais eram as atividades desenvolvidas, etc.
Após terminar de cursar todas as disciplinas obrigatórias e ser aprovado no estágio, ou TCC, o estudante pode então aguardar pela colação de grau para finalmente receber o esperado diploma de Tecnólogo em Alimentos!

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Mercado em evolução

Ao longo dos últimos anos no Brasil pudemos observar o crescimento da indústria alimentícia. É uma boa notícia para alunos que estão entrando nesta área.
Pesquisas recentes mostram que o brasileiro faz pelo menos uma das refeições diárias fora de casa e consome produtos industrializados em maior quantidade e mais frequentemente.
Em 2013, as indústrias arrecadaram R$484,7 bilhões. E isso nos interessa por quê? Com o crescimento, novos postos de trabalho foram criados (no total 41 mil vagas foram abertas #comemora). Ou seja, vagas para nós que estamos nos especializando no processo produtivo!
E não é só para a indústria que o curso de tecnologia em alimentos nos prepara. Para aqueles que desejam entrar no mercado com um negócio próprio, o curso ajuda a encurtar o caminho. Durante o curso, os alunos são preparados para trabalhar em equipe, adquirem e aprendem onde buscar conhecimento sobre as normas técnicas e de saúde, e ainda têm algumas matérias em que recebem noções de como gerir uma empresa.
E para quem estuda no IFAM, temos também a incubadora de empresas, a ayty, que apoia boas idéias de negócios. Na terça-feira (17), o post será especificamente sobre a incubadora. Aguarde.
Entre os cursos voltados para a área, o de tecnologia em alimentos é bastante procurado. Por abranger diversas áreas permite que o profissional formado trabalhe em diversos setores dentro de uma indústria.
Ou seja, o mercado de trabalho está aberto, nos aguardando. Cabe a nós nos especializarmos e abraçarmos as oportunidades.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Criação das tecnologias

Para entendermos a importância do nosso curso, precisamos entender o motivo de ele ter sido criado.
Os cursos tecnológicos foram criados no Brasil com o objetivo de atender às exigências do mercado por profissionais qualificados para se concentrarem em questões técnicas, sem perder de vista as etapas gerais de um processo de gestão ou produção, tudo isso em pouco tempo. Ou seja, o mercado pedia profissionais qualificados e para já! E os cursos chamados "tradicionais" não conseguiam atender a essa demanda.
As diferenças entre bacharelado e tecnologia estão na duração do curso, no objetivo e no conteúdo das aulas. O bacharelado dura 4 anos ou mais, um curso de tecnologia entre 2 a 3 anos. Em vez das aulas mais teóricas e abrangentes, o curso de tecnologia dá preferência ao estudo de disciplinas focas em especificidades da área. Além disso, a carga de aulas práticas em laboratórios é mais intensa preparando o aluno para situações reais do trabalho.
Um curso tecnológico pode buscar atender também a demandas regionais, por exemplo um curso específico em tecnologia de produção de vinho ou manteiga em áreas produtoras. Outro objetivo é formar já profissionais qualificados para trabalhar em áreas novas do mercado, que os cursos tradicionais não abrangem em sua grade, por exemplo um curso de tecnologia em viticultura e enologia.
Colocando em termos claros, a função de um tecnólogo é ser especialista em uma parte específica do processo.
O bacharel recebe uma formação básica sobre todos os aspectos da área, mas em algum momento precisa escolher uma área específica para se especializar, muitas vezes isso só ocorre na pós-graduação. O tecnólogo já faz essa escolha quando entra na graduação.
Na prática: enquanto um estudante de engenharia de alimentos vai conhecer toda a teoria e passar por todas as áreas que envolvem a carreira, um estudante de tecnologia de alimentos passa pela teoria geral de maneira mais breve e se aprofunda nos detalhes do processo de produção.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

O que faz um tecnólogo em alimentos?

Sei bem que ninguém sonha desde criancinha em ser tecnólogo em alimentos. É algo que acontece em nossas vidas. Mas será que quem escolhe essa profissão sabe bem o que fará depois de formado?
Para começar, vamos à descrição oficial do perfil do tecnólogo em alimentos:
"O tecnólogo em alimentos planeja, elabora, gerencia e mantém os processos relacionados ao beneficiamento, industrialização e conservação de alimentos. Esse profissional ainda supervisiona as várias fases dos processos de industrialização de alimentos, desenvolve novos produtos, monitora a manutenção de equipamentos, coordena programas, trabalhos nas áreas de conservação e controle de qualidade e otimização dos processos industriais do setor na perspectiva de viabilidade econômica e preservação ambiental" (Revista Educação Profissional 2015, Ed. Segmento)
Resumindo, tecnólogos em alimentos podem trabalhar em qualquer fase da criação, elaboração, processamento e conservação de alimentos. Incluindo a pesquisa, análise e controle de qualidade.
O campo de atuação é extremamente abrangente. O profissional formado estará apto a trabalhar em indústrias alimentícias, moinhos, distribuição de alimentos, restaurantes, hoteis, supermercados, frigoríficos, laboratórios de análises físico-químicas, microbiológicas e microscópicas, instituições de inspeção sanitária, instituições de pesquisa e instituições de ensino. Ufa! Opções e caminhos não faltam...
Em outros posts falarei mais especificamente sobre algumas dessas áreas.
Após o término do curso, o profissional terá diversas opções para prosseguir na carreira, de acordo com suas preferências e oportunidades do mercado.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Bem vindos!!

Olá, queridos calouros do curso de Tecnologia em Alimentos do IFAM-CMC, para quem este blog foi especialmente criado!

Este será um espaço onde vocês encontrarão informações úteis sobre a instituição, o curso e a área de tecnologia em alimentos.
Sintam-se à vontade para comentar, perguntar, questionar, pedir informações... Atenderemos o mais breve possível.

Bons estudos.